Entre tantas áreas da tecnologia e tantos cursos, como saber por onde começar? Especialista destaca quatro dicas
É fato que o avanço tecnológico acelerado dos últimos anos está transformando todo o mercado de trabalho, que vem se adaptando constantemente para suprir a demanda existente na área. Em todo o Brasil, são cerca de 250 mil vagas para cargos digitais, um setor que movimentou US$ 38 bilhões só em 2017 no país, e é com esse cenário que as pessoas pensam em começar uma carreira tecnológica.
A era digital não tem barreiras, por isso, qualquer tipo de pessoa pode ingressar em uma carreira promissora e que faça sentido para ela. Mas dadas as diferentes áreas da tecnologia e tantos cursos, como saber por onde começar? Pensando nisso, Andrea Tedesco, mentora de carreiras da Digital House hub de educação para a formação de profissionais de alta performance para o mercado digital, lista abaixo algumas dicas para quem quer iniciar na carreira em TI em 2019
1. Desenvolva o senso de pesquisa
Para iniciar na carreira digital o profissional deve desenvolver o senso de pesquisa e prioridade para ficar antenado em todas as necessidades que a área pede.
2. Busque uma escola com conexões
Estudar em uma escola conceituada e que lhe traga ferramentas adicionais como conexões com a comunidade de tecnologia, desenvolvimento de soft skills e gerenciamento de empregabilidade são dicas para quem deseja ingressar na carreira da tecnologia.
Uma boa notícia é que as empresas estão mais abertas em receber profissionais em início de carreira e que possuem talento e capacidade de execução. A demanda do mundo digital faz com que novos profissionais possam ingressar no mundo da tecnologia e, portanto, elas voltam seus olhares para o desenvolvimento dos novos colaboradores. As contratantes estão procurando desenvolver programas para ensinar competências de digital e realizando parcerias com escolas que formam profissionais interessados em desenvolver essas técnicas. Dessa forma, as próprias empresas e escolas tornam-se
novos pólos de talento.
3. Como fazer a transição de carreira?
Já para quem quer fazer uma transição de carreira e não "jogar fora a experiência anterior", é importante que a pessoa desenvolva habilidades de gerenciamento de carreira que o farão conectar-se com as competências anteriores e relacioná-las às necessidades do cargo atual. Gerenciar carreira é encontrar o ponto de encontro dessas competências e transformá-las em resultados.
4. Mantenha-se ativa(o)
Após tudo isso, administrar os pontos da empregabilidade (capacidade de manter-se atraente no mercado), como o acompanhamento das tendências do seu mercado, conhecimento das habilidades técnico-comportamentais, desenvolver o branding (marca) pessoal, usar seu networking a favor de seus projetos, estar presente em eventos e comunidades da área, administrar sua inteligência emocional e saber extrair os resultados que oferecem em cada desafio ao longo de sua carreira, são essenciais para manter-se ativo no setor e sempre destacado dentro dele.
Pelo menos é o que sugere uma nova posição de emprego publicada no site da companhia
A Microsoft está contratando um gerente de produtos para liderar um novo serviço de assinatura do Microsoft 365 para os consumidores - e essa pessoa terá um trabalho árduo pela frente.
O anúncio de emprego, descoberto por Mary Jo Foley, da ZDNet, especifica claramente que a Microsoft quer orquestrar uma versão consumidor da assinatura do Microsoft 365, criada para empresas. A oferta para o mercado corporativo abrange o Windows 10, o Office 365 e um pacote de serviços corporativos chamado EMS,
principalmente voltado para o gerenciamento de dispositivos.
As assinaturas são a nova religião da Microsoft. Se a empresa conseguir que as empresas façam o orçamento em seus serviços, juntamente com a conta de água, a manutenção do carro e os mantimentos, ela obterá renda estável.
Mas uma empresa tem funcionários dedicados cujos trabalhos são gerenciar dezenas, centenas, se não centenas de milhares de PCs e dispositivos móveis, e que essa empresa orçou uma quantia substancial de dinheiro para essa finalidade. Embora a Microsoft possa escolher entre vários serviços para oferecer a uma grande empresa, o fato é que ela atualmente tem muito pouco a oferecer ao cliente consumidor final - como um todo.
O Windows 10 ainda consiste em vários serviços gratuitos - Bing, Cortana, Mail, Edge e outros - incorporados na cópia “gratuita” do Windows 10 que os fabricantes de PCs agregam como parte de seus computadores pessoais. Mas não há muitas assinaturas pagas além disso. A Microsoft acabou com o Groove Music no ano passado. Comprar minutos para o Skype, ou pagar pelo Skype Ilimitado, significa mais para clientes com amigos e familiares no exterior, do que para consumidores dos Estados Unidos. As finanças da Microsoft demonstraram que os consumidores farão o orçamento em uma assinatura do
Office 365 - mas, mesmo assim, por que eles mudariam para um pacote presumivelmente mais caro?
A alternativa, então, seria sair do PC. Há um precedente para isso: o Microsoft Work and Play Bundle, agora descontinuado, oferecia um pacote de serviços no valor de US$ 300 por um preço inicial de US$ 160: Office 365 Home, Xbox Live Gold, Xbox Music e Skype Ilimitado. Troque o Xbox Music pelo novo serviço de assinatura de jogos Xbox One da Microsoft, o Xbox Game Pass, e a Microsoft pode até mesmo manter seus preços.
A Microsoft acabou aprimorando o pacote Work and Play, adicionando um contrato de suporte terceirizado, oferecendo assistência adicional aos problemas do Windows. Isso seria um pouco mais análogo ao que a Microsoft está oferecendo aos negócios. Talvez seduzir os clientes com um pouco mais de armazenamento OneDrive (2 terabytes, talvez?). E a versão do consumidor do Microsoft 365 pareça ainda melhor.
A realidade, porém, é que a Microsoft tem apenas um punhado de serviços pelos quais os consumidores estarão dispostos a pagar, e muitos deles envolvem o Xbox. A alternativa seria cobrar uma taxa adicional por aplicativos e serviços que os consumidores já recebem gratuitamente: Cortana, Bing e até mesmo algum tipo de assinatura anual do Windows.
A empresa não comentou publicamente o anúncio de emprego e não há indicação de que ela confirme uma oferta do Microsoft 365 para os clientes antes de ser lançada. Mas, do jeito que está, os únicos serviços de assinatura bem-sucedidos que a Microsoft pode oferecer aos consumidores são o Office 365, o Xbox Live Gold e o Xbox Game Pass. Se uma versão do consumidor do Microsoft 365 não oferecer
esses, é difícil ver como ela será bem-sucedida.
Apple projeta que, nos próximos três anos, excederá 1.000 funcionários em três cidades: Seattle, San Diego e Culver City
A Apple é conhecida por sua abordagem centralizada, não apenas em termos de hardware e software, mas também em geografia. A empresa já havia se esforçado para localizar o maior número possível de funcionários em sua cidade natal, Cupertino, em grande parte por acreditar que seus funcionários trabalham melhor em equipes fisicamente próximas.
Mas na última semana, a empresa anunciou que expandiria sua presença em várias cidades dos EUA fora da Bay Area, mais notavelmente em Austin, Texas, onde já tem sua maior presença fora de Cupertino, mas também em alguns outros locais importantes. Em particular, a Apple projeta que, nos próximos três anos, excederá 1.000 funcionários em três cidades: Seattle, San Diego e Culver City.
Dado o tamanho e a lucratividade dos negócios da Apple, não é surpresa que ela queira contratar de forma agressiva, mas isso parece ir contra a ética anterior da empresa de reunir seus funcionários em um único lugar. Portanto, deve haver algo significativo sobre esses locais específicos escolhidos, algo que a empresa pode ter neles e que não pode necessariamente entrar em Cupertino. Algo como atrair talentos em certos campos-chave.
Ao fazer uma rápida pesquisa pelas listas de empregos da empresa para esses locais, é possível tentar prever onde a Apple estará apostando nos próximos anos.
Wireless em San Diego
San Diego tem um clima inegavelmente bom e uma ótima cena de cervejas artesanais, mas nenhuma delas está entre as principais razões para a expansão da Apple no ensolarado sul da Califórnia. Mas não é preciso ir tão fundo para analisar a lógica, especialmente quando considera as notícias do início desta semana que a Apple, que está envolvida em uma discussão desagradável com a antiga fornecedora Qualcomm, estava procurando construir seus próprios chips de rede celular.
Por acaso, San Diego é a sede mundial da Qualcomm. Então, se alguém quiser atrair pessoal com experiência no ramo de conectividade celular, parece um bom lugar para estar. E, de fato, a Apple já publicou vários empregos em San Diego para posições em sua “crescente equipe de desenvolvimento de silício wireless”.
Cada dispositivo da Apple requer algum tipo de silício sem fio, seja celular, Wi-Fi, Bluetooth, NFC ou qualquer outra coisa. O chip W1 embutido nos fones de ouvido AirPods e Beats é uma indicação clara de que a Apple gostaria de levar o estado da tecnologia sem fio para a frente, e San Diego parece ser o lugar para isso.
Siri em Seattle
Lar de gigantes da tecnologia rival, como a Amazon e a Microsoft, Seattle parece um local simples onde a Apple gostaria de expandir sua força de trabalho. Há tantas pessoas trabalhando em tantos campos técnicos diferentes na região que é complicado isolar qualquer coisa específica na qual a empresa está se concentrando.
Mas, depois de dar uma olhada nas vagas de emprego, fica claro que uma das principais áreas que a empresa está construindo lá é a Siri. A empresa descreve “uma nova equipe de engenharia da Siri baseada em Seattle” e está contratando não apenas cientistas de dados e cientistas de aprendizado de máquina, mas também vários engenheiros de software para trabalhar na integração de softwares de terceiros com sua estrutura SiriKit.
Até agora, SiriKit tem sido bastante decepcionante, limitado apenas a um punhado de aplicativos que oferecem serviços específicos, como listas de tarefas, chamadas de VoIP, pagamentos e alguns outros. Mas com a adição de Siri Shortcuts no iOS 12 este ano, parece claro que a Siri está posicionada para se tornar ainda mais poderosa em relação a aplicativos de terceiros, e Seattle é onde muito desse esforço parece que vai acontecer.
Conteúdo em Culver City
A terceira maior localização da Apple em seu comunicado de imprensa foi Culver City, e não é preciso alguém com experiência em showbiz para descobrir o porquê. A incursão da empresa no streaming de vídeo é o segredo mais mal guardado nos setores de entretenimento e tecnologia, e é óbvio que a Apple espera que seja um grande negócio.
Há alguns empregos em conteúdo de vídeo listados no site da Apple para Culver City, mas no geral as listagens da cidade parecem estar relacionadas aos negócios de serviços em rápido crescimento, incluindo divisões como a Apple Music e relações com os parceiros de streaming de vídeo da empresa.
Com o objetivo da Apple de aumentar sua receita de Serviços para quase US$ 50 bilhões até 2020, é uma boa aposta que Culver City seja um dos centros desse negócio. E com o serviço de streaming de vídeo da empresa, que deverá ser lançado no próximo ano, a proximidade de Hollywood não é coincidência.
Versão do recém-lançado Mi Mix 3 habilitado com o novo Snapdragon 855 foi apresentado na China nesta semana
A disputa para quem vai colocar o primeiro smartphone 5G nas mãos dos consumidores ganhou uma competidora - senão uma vencedora - de peso nesta semana. A chinesa Xiaomi apresentou nessa quinta-feira (6) durante conferência da operadora China Mobile uma versão do seu topo de linha Mi Mix 3 habilitado com o novíssimo
Qualcomm Snapdragon 855 e um modem Snapdragon X50 5G, revelados nesta semana durante o Snapdragon Summit.
Segundo informações do site GSMArena, a Xiaomi demonstrou a operabilidade da conexão 5G ao usar o aparelho para navegar na internet e reproduzir vídeos em streaming. Uma combinação de antenas, de acordo com a fabricante, permite o aparelho alcançar velocidades de até 2 Gbps.
A apresentação da Xiaomi fura, de certa forma, a concorrente OnePlus. Isso porque durante o evento da Qualcomm, o CEO da OnePlus, Peter Lau,
afirmou que um novo aparelho da fabricante seria pioneiro no uso do novo chipset Snapdragon 855. “Estamos aprimorando nossos esforços em pesquisa em 5G e lançaremos junto com a BT/EE o primeiro smartphone 5G na Europa”, reforçou Lau durante a conferência.
Entretanto, a Xiaomi - que vem trabalhando em um aparelho compatível com o 5G desde 2016 - também lançará a versão do Mi Mix 5G no mercado europeu. O modelo já estaria pronto para uso comercial e a fabricante informou que vai participar de testes prévios do 5G em parceria com a China Mobile no primeiro trimestre de 2019 para, na sequência, começar a vendê-lo na China.
Ainda não há informações sobre preços do novo smartphone. As configurações do aparelho devem seguir as mesmas do Mi Mix 3: 6GB ou 10GB de RAM, e opções de 64GB, 128GB e 256GB de armazenamento
interno, além de tela OLED de 6,4 polegadas (1080p) que pode ser deslizada manualmente para mostrar e esconder a câmeras para selfies, com um sensor de 24MP e outro de 2MP, um sensor biométrico na parte de trás do telefone e uma bateria de 3200 mAh.
Motorola lidera com o maior número de opções nesta faixa, mas consumidor deve avaliar conjunto de funcionalidades antes de decidir sua compraA associação de consumidores Proteste avaliou os principais smartphones que se encaixam na categoria "intermediários", que são os aparelhos com preços mais acessíveis quando comparados aos topo de linha como Samsung Galaxy S9 e o iPhone XS.
Segundo a organização, foram escolhidos 11 dispositivos "de entrada" para a avaliação com preços até R$ 1.500. Vale destacar que todos os aparelhos listados possuem o sistema operacional Android.
Foram avaliados itens como duração de bateria, qualidade sonora, tela e câmera, entre vários outros. Para isso, os aparelhos foram separados de acordo com seis perfis comuns de preferência de usuários: barato e bom; valor máximo de R$ 1.500; bateria duradoura; tela grande; proteção contra água e poeira, e câmera.
Os melhores em bateria
Juntamente com tela de qualidade e câmera de boa resolução, uma das características mais procuradas em um celular é uma bateria de longa duração, que não deixa o usuário na mão no meio do dia.
Embora os chipsets mais modestos de hoje em dia consigam otimizar o uso de energia consideravelmente, trata-se, na verdade, de um quesito que evolui lentamente, se comparado à tecnologia.
Apesar disso, alguns produtos se destacaram com desempenho extraordinário – caso, particularmente, do LG K10 Power Dual, uma das três escolhas certas nominadas pela Associação, que suportou mais de 40 horas de uso. Também se saíram bem o Samsung J7 Prime, Samsung J8 e Moto G6 Play, registrando mais de 30 horas ininterruptas.
As melhores telas
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Já no que se refere às telas, embora evidentemente as diferenças entre modelos premium e os mais baratos continuem grandes, o avanço da tecnologia está diminuindo essa disparidade. Em termos de tamanho, os produtos Moto G6 Plus, Moto G6 e Samsung J8 possuem as maiores telas, com 5.9, 5.7 e 6, respectivamente. O Samsung J8 mostrou ter o melhor aproveitamento de sua parte frontal, com 75,8%, seguido pelo Moto G6 Plus, com 74,4%. Porém, este último se destaca devido à qualidade da tela e contraste diferenciado.
As melhores câmeras
Referente às câmeras frontais, o Moto X4, Moto G6 e Moto G6 Plus saíram na frente. Já na câmera traseira, o Moto X4 se sobressaiu, além de ser o melhor dessa avaliação. Este modelo também conquistou o título do mais resistente à poeira e à água, em que os modelos G6 Plus e G6, também da Motorola, foram bem.
Segundo a Proteste, a Motorola é a fabricante que entrega as melhores opções para quem deseja o produto com maior custo benefício na faixa de preço de até R$ 1.500. Seus três smartphones (G6 Plus, X4 e G6, em ordem de pontuação geral no teste) vêm com a última atualização do sistema operacional, têm boas câmeras frontais e, especialmente no caso do X4, a câmera traseira também. Além disso, demoram relativamente pouco para carregar.
Para quem busca aparelhos mais baratos, a Associação indica os que custam menos de R$ 800 e mantêm uma boa qualidade, como o Samsung J6, LG Q6 e LG K10 Power Dual. Eles trazem softwares atualizados e câmeras aceitáveis, além de todas as outras funções básicas consideradas necessárias. Por isso, não à toa, são as escolhas certas da avaliação.







