Revelação foi feita pelo diretor do aplicativo na América Latina, Guilherme Horn, durante festival South Summit
Representante do WhatsApp na América Latina revelou planos do aplicativo Business para o Brasil
Foto: Pexels
O diretor do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn, disse que o aplicativo bane cerca de oito milhões de contas fakes mensalmente em todo mundo. Segundo ele, o motivo é que elas não têm um "comportamento autêntico". A afirmação foi feita durante o evento South Summit, na última quinta-feira (30).
O festival, que ocorreu entre os dias 29 e 31 de março no Rio Grande do Sul, promoveu a conexão entre startups e o setor público.
Durante sua fala, Horn afirmou que a plataforma não permite o uso do WhatsApp fins ilícitos ou não autorizados, incluindo para violar direitos de terceiros ou passar-se por outra pessoa.
Isso inclui as diversas contas que são utilizadas para aplicação de golpes e roubo de dados.
“A empresa oferece mecanismos para que seus usuários se protejam de golpes na plataforma e recomenda a ativação da confirmação em duas etapas, que funciona como uma camada extra de segurança para as contas”, comentou.
WhatsApp no Brasil
Em 2020, a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel no Brasil mostrou que o WhatsApp estava instalado em 99% dos smartphones do país.
O que acontece é que, com isso, o número de fraudes e as diversas formas com que cibercriminosos se organizam para aplicar os golpes aumentam.
Em entrevista ao UOL, Horn disse que a plataforma está investindo em empresas e testando a integração com o Chat GPT, como uma instituição financeira no Brasil.
"Nessa integração, o Chat GPT é utilizado pelos atendentes para melhorar seu atendimento, permitindo conversas com mais qualidade e maior escala", disse o porta-voz do WhatsApp.
Segundo ele, a junção abriria portas para interações de mensagens personalizadas entre usuários e empresas. Isso tudo pensando na vertente WhatsApp Business.
Consultar seu CPF para ver se está negativado no Serasa pode livrar você de diversos problemas. Veja neste post como verificar seu documento
Momentos difíceis podem levar à criação de dívidas, por causa de atraso no pagamento de algum boleto ou algum problema que leva a um gasto que doa muito no seu bolso. Várias dúvidas também aparecem, e estar negativado no Serasa pode ser uma questão importante na hora de arrumar suas contas. E você não é o único que pode estar com pendências na hora de pagar suas dívidas. De acordo com o mapa da inadimplência, feito pelo Serasa, 66 milhões de brasileiros se encontravam com dívidas acumuladas em abril de 2022.
Evitar que você entre na estatística desse ano exige que você tome vários cuidados. Um deles é ter atenção a sua pontuação de crédito. Nesses momentos, vale a pena também consultar seu CPF dentro do site da Serasa para saber sobre a sua condição. Ao longo deste post, você confere informações úteis sobre como lidar com esse assunto e como verificar a situação do seu nome no site da instituição.
Quais os riscos de estar negativado?
Uma das consequências sentidas por quem fica com o CPF negativado no Serasa é a diminuição do score, que é uma pontuação dada pelas empresas que concedem crédito. Assim, você fica com menos chances de conseguir ter um novo cartão de crédito ou conseguir um crediário, por exemplo. Outros problemas podem surgir quando você tentar alugar uma casa, fazer empréstimos ou outros procedimentos que conferem sua pontuação de crédito.
Para consultar o CPF, basta seguir passos simples site do Serasa (Imagem: Larry Washburn/Getty Images).
O dado associado ao seu nome, quando você está negativado, aparece para os bancos como um sinal de que você não consegue arcar com suas contas. Na prática, é como se você fosse conhecido como “mau pagador”. A partir disso, os bancos e empresas financeiras deixam de confiar se você vai pagar ou não alguma operação com crédito que você tenha feito. Ter dívidas pendentes em excesso, por tanto, nunca é uma boa escolha se você deseja contar com aquelas compras no cartão na sua loja favorita.
Como saber se o seu nome está negativado no Serasa
A consulta pode ser feita facilmente dentro do site da Serasa, basta acessar o endereço e seguir passos simples. Não é preciso nem gastar com essa consulta, inclusive é por lá você tem acesso a outros serviços, como negociação com credores.
Ao consultar seu cadastro, você pode ver se está negativado no Serasa até pelo app no celular (Imagem: Serasa Ensina/Reprodução).
Para verificar a sua situação com seu CPF, você só precisa informar dados de identificação e de contato para poder conferir. Aqui vai uma lista fácil de como fazer o processo:
1. Entre no site da Serasa;
2. Clique em “Consultar CPF grátis”;
Para consultar seu CPF, basta acessar o site do Serasa e clicar no botão que aparece na página inicial (Captura de tela: Jefferson Tafarel).
3. Se você já tiver cadastro no site do Serasa, clique em entrar, digite seu CPF e senha. Se não tiver cadastro, basta clicar em “Entrar” e depois clicar na opção “Criar uma conta”. Informe seus dados pessoais e confirme seu e-mail para poder entrar na sua nova conta.
Manter as contas em dia é importante, mas é ideal verificar o site do Serasa para ver se há alguma pendência com seu nome (Captura de tela: Jefferson Tafarel).
4. Clique em “meu CPF” e confira se há alguma pendência.
O menu na parte superior da tela, após fazer o login, permite que você consultar seu CPF (Captura de tela: Jefferson Tafarel).
Por quanto tempo seu nome pode ficar negativado?
Isso pode depender, principalmente, de quando você pagar as dívidas pendentes no seu nome. Quando o seu CPF deixa de estar associado à dividas, você fica mais apto a conseguir crédito. É importante saber também que o prazo mais comum para que seu nome fique limpo é de cinco dias úteis, depois do pagamento da dívida. Lembrando que isso também tem relação com o número de dívidas que você possui.
Verifique todas as dívidas pendentes para não ficar negativado no Serasa (Imagem: Getty Images)
Ou seja, ter o CPF normalizado e pronto para obter crédito novamente depende da quitação das dívidas pendentes, não apenas alguma que esteja pesando mais no seu orçamento, por exemplo. Por isso, é importante conferir sempre sua identificação no site do Serasa, caso suspeite de alguma conta que ficou sem pagamento. Dessa forma, você monitora melhor quantas dívidas ainda estão no seu nome.
Outra dica válida é ficar atento as mensagens que alguma empresa envia para você sobre alguma dívida de uma compra em atraso. Aliás, as empresas tem obrigação de informar sobre isso e não podem incluir seu nome em listas de pessoas com dívidas ativas, sem antes avisar sobre essa operação ao consumidor. Em geral, essa lista de inadimplentes pode ter sua identificação por até cinco anos.
Mitos sobre o CPF negativado
Consultar seu CPF é importante, mas também é bom ficar por dentro de alguns mitos sobre inadimplência (Imagem: Internet).
Conhecer informações relevantes sobre como deixar as contas em dia envolve saber de algumas informações falsas sobre o tema. Existem até detalhes na legislação brasileira que, às vezes, não são conhecidas por todo mundo. Ou seja, além de consultar seu CPF, é bom ficar por dentro de algumas mentiras faladas sobre proteção de crédito. Confira alguns desses mitos sobre inadimplência:
Renegociação e quitação da dívida por completo
Se a primeira parcela da dívida que está em seu nome for paga, seu nome já deixa a lista de devedores. Portanto, você não fica com o CPF negativado sem pagar o que deve na íntegra: basta começar a resolver o problema para que seu nome já deixe de constar como restrito. Depois, você volta a contar com pontuação de crédito.
Uma dúvida comum também quanto a esse mito é sobre a extinção da dívida. Ela acontece no momento em que a pessoa que está endividada assina um termo que elimina as contas que estavam sem pagamento. A partir disso, o nome negativado no Serasa passa a ficar livre dessa classificação e você já pode usar serviços de crédito.
Consulta de proteção ao crédito e contrato de trabalho
Esse mito geralmente vem relacionado com um medo de não ser convocado para uma vaga somente por estar em dívidas. Mas há uma proteção legal contra qualquer descriminação no processo de seleção para um trabalho, inclusive por causa de CPF negativado. A lei que trata desse tema é a 9.029/95: a norma proíbe que os recrutadores façam alguma descriminação como forma de não contratar alguém.
Portanto, você não pode ficar de fora de uma vaga simplesmente por isso. Isso significa que não há relação entre deixar de ser contratado para um novo emprego e estar no Serviço de Proteção ao Crédito, ou mesmo estar com nome negativado no Serasa.
Compras feitas por terceiros
Mesmo que a compra não tenha sido feita por você, mas tenha alguma documentação sua no processo de pagamento, a dívida vai ser relacionada a pessoa que consta nesse procedimento. Em outras palavras, compras feitas no seu nome realizadas por outras pessoas podem sim levar a uma negativação de crédito, se não forem pagas a tempo.
Assim, se você deixou alguém fazer compras por você ou com algum documento seu, como forma de favor, por exemplo, pode haver o risco de ficar com alguma dívida se você não ficar atento: seu nome pode acabar ficando na lista de serviço de proteção ao crédito.
Executivo da empresa declarou que criptomoedas não trazem benefícios para a sociedade; GPUs da empresa estão entre as mais buscadas para mineração
Se hoje comprar uma placa de vídeo é caro, em partes a culpa está na popularização das criptomoedas e a eficiência das GPUs Nvidia em minerá-las. Mas Michael Kagan, diretor de tecnologia da empresa, defende que o hardware deveria ser usado para inteligência artificial. Para Kagan, "criptos não trazem nada de útil para a sociedade, IA sim".
Placa de vídeo Nvidia
Foto: Vitor Pádua/Tecnoblog / Tecnoblog
A declaração do diretor da Nvidia foi dada em uma entrevista para o The Guardian, poucos dias depois do evento GTC 2023, organizado pela fabricante e cujo foco foi o uso de seus produtos em inteligência artificial. Apesar da sua fala, a Nvidia esteve intrinsecamente ligada ao boom de criptos nos últimos anos — tão ligada que foi multada por não informar o impacto da mineração em seu negócio.
Nvidia tentou dificultar mineração de criptos com suas GPUs
Além da recente declaração de Michael Kagan, outra ação da Nvidia contra a mineração de criptomoedas foi restringir o desempenho de suas placas de vídeo neste tipo de processamento. Em 2021, depois das críticas de gamers pelos preços absurdos das suas GPUs, a fabricante lançou as versões com baixa taxa de hash da linha RTX 3000.
Porém, uma versão beta de um driver da placa de vídeo RTX 3060 removia a restrição. No fim, a medida da Nvidia não foi nada eficiente — para a alegria do resultado financeiro e para tristeza dos gamers. Kagan reconheceu que se eles compram o seu produto, você o vende. "Mas você não precisa redirecionar o suporte da empresa para qualquer coisa".
Em 2021, a Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos multou a Nvidia em US$ 5,5 milhões (aproximadamente R$ 28.811.750) por não ser transparente em informar o impacto do mercado de cripto em sua receita. A multa foi aplicada com base nos resultados financeiros de 2017 a 2018, quando uma queda nas cotações de criptomoedas fez as ações da Nvidia caírem.
"Maltrata quem te adora": Nvidia acha que cripto não traz nada útil para a sociedade, mas aproveitou a onda
Foto: Divulgação/Nvidia / Tecnoblog
Nvidia quer reconhecimento pelo papel na evolução IA
A declaração de Kagan exaltando a tecnologia de inteligência artificial está em acordo com o discurso da empresa. Na GTC 2023, realizada na semana passada, a Nvidia destacou a sua importância na evolução das IAs. Para Jensen Huang, CEO e fundador da empresa, o momento de pioneirismo dessa tecnologia e da influência da companhia é como o seu "iPhone".
A comparação de Huang leva em conta o sucesso que o ChatGPT e GPT-4, produtos da OpenAI, estão conquistando. O supercomputador DGX AI da Nvidia foi usado no desenvolvimento da tecnologia de IA geracional.
E por mais que as criptomoedas tenham alavancado a receita da empresa, o preço de suas GPUs focadas em processamento de IA é bem maior que um conjunto de dez RTX 3070 minerando. A Amazon, por exemplo, deve adquirir até 20.000 placas H100 — no lançamento, uma GPU do tipo custava por volta de US$ 30.000 (R$ 157.155).
A Europol alertou nesta segunda-feira sobre o potencial uso indevido do chatbot com inteligência artificial ChatGPT em tentativas de phishing, desinformação e crimes cibernéticos, reforçando as manifestações de preocupações que vão desde questões legais a éticas.
Desde seu lançamento no ano passado, o ChatGPT da OpenAI, apoiada pela Microsoft, tem ocupado as atenções e motivado rivais a lançar produtos semelhantes e empresas a integrá-lo ou a incluir tecnologias semelhantes em seus aplicativos e produtos.
"Como as capacidades dos LLMs (modelos de linguagem grande), como o ChatGPT, estão sendo ativamente aprimoradas, a potencial exploração desses tipos de sistemas de inteligência artificial por criminosos oferece uma perspectiva ameaçadora", disse a força policial da União Europeia ao apresentar seu primeiro relatório técnico começando com o chatbot.
A instituição destacou o uso nocivo do ChatGPT em três áreas de crime.
"A capacidade do ChatGPT de redigir textos altamente realistas o torna uma ferramenta útil para fins de phishing", disse a Europol.
Com sua capacidade de reproduzir padrões de linguagem para representar o estilo de fala de indivíduos ou grupos específicos, o chatbot pode ser usado por criminosos para atingir vítimas, disse a agência de fiscalização da União Europeia.
O serviço europeu de polícia disse ainda que a capacidade do ChatGPT de produzir texto com som autêntico em velocidade e escala também o torna uma ferramenta ideal para propaganda e desinformação.
"Ele permite que os usuários gerem e espalhem mensagens que refletem uma narrativa específica com relativamente pouco esforço."
Criminosos com pouco conhecimento técnico podem recorrer ao ChatGPT para produzir códigos maliciosos, disse a Europol.
Verificação, que era feita gratuitamente por SMS, agora terá taxa mensal
O Twitter está tornando o SMS 2FA um recurso pago
Foto: Souvik Banerjee via Usnplash
A partir desta segunda-feira (20), o Twitter passa a cobrar pela verificação em duas etapas, método de segurança para efetuar login na plataforma. Até então, o recurso era feito gratuitamente por SMS.
Agora, o usuário terá que pagar uma taxa mensal do “ Blue”, uma espécie de categoria premium do Twitter. O valor proposto pela plataforma é de U$ 8.
Os usuários foram informados sobre a mudança nas últimas semanas por meio de notificações enviadas pela plataforma. O recurso será desativado automaticamente, mas é possível continuar usando a mesma modalidade de autenticação sem pagar a mais por isso, vinculando a sua conta a algum app de autenticação.
Entenda mecanismo de segurança
Sem a verificação de duas etapas, sua conta pode ficar vulnerável a hackers. O processo é uma proteção extra e geralmente é utilizado para redes sociais, e-mails e aplicativos de mensagens instantâneas.
Conhecida como autenticação 2FA, a estratégia é importante para evitar o acesso de terceiro às contas, mesmo em caso de vazamento de senhas.
A 2FA por meio de SMS, entretanto, pode deixar os usuários suscetíveis a um ataque conhecido como troca de SIM. Isso pode ocorrer quando um hacker usa algum tipo de tática para convencer sua operadora de celular a atribuir seu número de telefone ao dispositivo dele.
Eles podem então interceptar as mensagens de texto que você recebe, incluindo os códigos SMS 2FA, potencialmente permitindo que eles obtenham acesso às suas contas.
Você pode ativar o recurso gratuitamente usando um aplicativo autenticador, como o Google Authenticator ou o Authy.